segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O ser mais criativo e audacioso da face da terra!

O Senhor nos convida a esperá-lo com criatividade e audácia. Certo dia alguém me perguntou: Padre, qual é o ser mais criativo e audacioso da face da terra? E eu lhe disse: A mãe de uma família pobre. A pessoa ficou me olhando sem entender a minha resposta. Completei meu pensamento, somente a mãe de uma família pobre é capaz de transformar um grão em um banquete para saciar doze pessoas. A pessoa me retrucou dizendo: Isso é impossível, é exagero! Eu disse: não, não é impossível, porque ela não tem medo de amar, o ser que ama é ousado e criativo.  

Isso é o que nos convida a liturgia de hoje, com a parábola dos talentos, o Senhor nos convida a esperá-lo com criatividade e audácia, na Igreja, na família, na sociedade.

Qual é hoje, a pior doença e que mais afeta o ser humano? Muitos irão me dizer: o Câncer, a AIDS, a Corrupção, o Diabetes, a Depressão... E eu simplesmente diria: O medo.   

O mundo criou uma sociedade do medo.  Medo do tudo, medo do nada, medo de nós mesmos! O medo afeta o coração humano e espalha no homem a sensação da perda. Perda daquilo que nem mesmo chegou a possuir. Não é raro em nosso tempo escutar das pessoas: Hoje estou com um sentimento enfadonho de vazio, de insegurança, parece que vou perder alguma coisa. Se você pergunta o que?  Logo a pessoa responde: Não sei.  

É impressionante como as pessoas tem medo da morte, mas não tem coragem de enfrentar a vida. Culpa o demônio de tudo, mas não tem coragem de ser bom, amar e colocar Deus em primeiro plano. Reclamam da miséria, mas não tem coragem de trabalhar e ser justas no trabalho. Criticam da desigualdade, mas não tem coragem de por fim na corrupção. Não gostam das trevas, mas tem medo da luz.

O medo tira de qualquer pessoa a criatividade, e, portanto, a impede do crescimento. Neste caso, temos mais ainda, a visão errada de Deus. Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. Fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Cf. Mt 25,24-25.  

A primeira atitude do medo é o julgamento, a desconfiança, o ciúmes, a inveja, a insegurança, a ganância, o ódio, a vingança, a incerteza. – o inferno. Tudo isso limita a capacidade de amar, tira das pessoas a criatividade e a leva a esconder os talentos que Deus lhe confiou, para que participassem da construção do reino dos céus. Não deixemos a nossas habilidades para serem trabalhadas depois. O senhor chegará como o ladrão da noite ou como as dores do parto sobre a mulher grávida. Cf. Mt 24, 3.

A Igreja não pode ser chagada pelo medo, pelo conformismo, pelo descompromisso.  O medo destrói a harmonia interior e nos incapacita de amar. Uma Igreja com medo é uma Igreja sem fé, que não conhece a Cristo. Cristo nos diz a cada instante: “coragem, sou eu, não tenhais medo”! Meus irmãos/as, Deus é amor! Arrisquemos viver por amor!  

Um amedrontado não ama; um ciumento não ama; seu coração não corresponde à missão que Deus lhe confiou, administrar os dons que ele lhe deu. Quais são os seus medos? Quais são os seus talentos? O que você tem feito com eles?

Uma pessoa corajosa é movida por ideal de trabalho, de compromisso, de generosidade, de justiça, de fraternidade e de amor a Deus. Este é o ideal da esposa sábia que a primeira leitura se refere nesta noite. Da mãe de uma família pobre.

Ser sábio é procurar pelo sentido que damos à nossa vida. Uma pessoa que não se preocupa com aparência e sim em viver o amor a Deus. Em dirigi com eficiência, dedicação e com empenho sua casa. Deus nos chama para sermos testemunhas, conscientes, comprometidas da salvação. Deus deu a todos os homens preciosos talentos, dons, para que os homens se comprometessem na construção do reino celeste e participassem da sua alegria. O que você tem feito com os seus talentos?
                                                                       Pe. Marcos Aurélio Ramalho 

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Sobre Maria nunca se falará o bastante"

Maria: primeiro sacrário de Jesus na terra

“ Ó Maria, Virgem Imaculada, cristal puro para o meu coração, Tu és minha força, ó âncora firme, Tu és o escudo e a proteção do coração fraco.
Ó Maria, Tu és pura e incomparável, Virgem e Mãe ao mesmo tempo, Tu és bela como o sol, sem mancha alguma.
Nada pode se comparar com a imagem da tua alma.
Tua beleza encantou o olhar do Três Vezes Santo, que desceu do Céu, abandonando o trono da sede eterna, e assumiu o corpo e o sangue do teu coração, por nove meses ocultando-se no coração da Virgem.
Ó Mãe Virgem, ninguém compreenderá que o Deus incomensurável se torne homem, e apenas por Seu amor e Sua misericórdia insondável, por ti, ó Mãe, nos foi dado viver com Ele pelos séculos.
Ó Maria, Mãe virgem e Porta do Céu, por Ti nos veio a salvação, e toda graça flui para nós por tuas mãos, e apenas a fiel imitação de ti me santificará.
Ó Maria Virgem, lírio mais belo, teu coração foi o primeiro sacrário de Jesus na terra, e só porque a tua humildade foi a mais profunda, foste levada acima dos coros dos Anjos e dos Santos.
Ó Maria, minha doce Mãe, entrego-te minha alma, meu corpo e meu pobre coração, seja a guardiã da minha vida, especialmente na hora da morte, na última luta”

CARREATA DE NOSSA SENHORA D'ABADIA 2011

Divina Misericórdia

Jesus Misericordioso disse a Faustina:

"Lembro-te, Minha filha, que todas as vezes que ouvires o bater do relógio, às três horas da tarde, deves mergulhar toda na Minha misericórdia, adorando-A e glorificando-A.
Implora a onipotência dela em favor do Mundo inteiro e especialmente dos pobres pecadores, porque nesse momento foi largamente aberta para toda a alma.
Nessa hora, conseguirás tudo para ti e para os outros.
Nessa hora, realizou-se a graça para todo o Mundo: a misericórdia venceu a justiça.
Minha filha, procura rezar, nessa hora, a Via-sacra, na medida em que te permitirem os teus deveres, e se não puderes fazer a Via-sacra, entra, ao menos por um momento na capela e adora o Meu Coração, que está cheio de misericórdia no Santíssimo Sacramento.
Se não puderes sequer ir à capela, recolhe-te em oração onde estiveres, ainda que seja por um breve momento.
Exijo honra à Minha misericórdia de toda criatura, mas de ti em primeiro lugar, porque te dei a conhecer mais profundamente esse mistério"

(Diário, 1572).

História da Medalha Milagrosa

“No dia 27 de novembro de 1830, que era o sábado anterior ao primeiro domingo do Advento, às cinco e meia da tarde, em Paris França, estava eu fazendo a meditação em profundo silêncio quando me pareceu ouvir do lado direito da capela um rumor, como o roçar de uma roupa de seda. Ao dirigir o olhar para aquele lado, vi a Santíssima Virgem na altura do quadro de São José”.

A sua estatura era mediana, e tal era a sua beleza que me é impossível descrevê-la. Estava em pé, a sua roupa era de seda e de cor branca-aurora, feita, como se diz, “à la vierge”, isto é, bem fechada e com as mangas simples. Da cabeça descia um véu branco até os pés. O rosto estava suficientemente descoberto, os pés se apoiavam sobre um globo, ou melhor, sobre metade de um globo, ou pelo menos eu vi somente a metade. Suas mãos, erguidas à altura da cintura, seguravam de modo natural um outro globo menor, que representava o universo. Ela tinha os olhos voltados para o céu, e o seu rosto se tornou resplandecente enquanto apresentava o globo a Nosso Senhor. De repente, seus dedos se cobriram de anéis, ornados de pedras preciosas, uma mais bela do que a outra, algumas maiores, outras menores, e que emitiam raios luminosos.

Fazendo-me compreender o quanto é doce invocar a Santíssima Virgem e o quanto Ela é generosa com as pessoas que a invocam; e quantas graças Ela concede às pessoas que a procuram e que alegria Ela sente em concedê-las.

Naquele momento eu era e não era... Estava exultante. E então começou a se formar ao redor da Santíssima Virgem um quadro um tanto oval, sobre o qual, no alto, numa espécie de semicírculo, da mão direita para a esquerda de Maria se liam estas palavras, escritas com letras de ouro: “Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.

Então ouvi uma voz que me disse: “Mande cunhar uma medalha conforme este modelo; todas as pessoas que a carregarem, receberão grandes graças; leve-a principalmente no pescoço. As graças serão abundantes para as pessoas que a carregarem com confiança”.

No mesmo instante pareceu-me que o quadro virou e eu vi o reverso da medalha. Havia o monogramo de Maria, isto é, a letra “M” com uma cruz em cima e, como base dessa cruz, uma linha grossa, ou seja, a letra “I”, monograma de Jesus. Sob os dois monogramas haviam os Sagrados Corações de Jesus e de Maria, o primeiro rodeado por uma coroa de espinhos e o segundo traspassado por uma espada”.

Interrogada mais tarde se além do globo, ou melhor, além da metade do globo, ela tinha visto outra coisa sob os pés da Virgem, Catarina Labouré respondeu que havia visto uma serpente de cor esverdeada com manchas amarelas. Quanto às doze estrelas que circundam o reverso da medalha, “é moralmente certo que essa particularidade foi indicada à viva voz pela Santa, desde a época da aparição”.

Nos manuscritos da vidente encontra-se também esta particularidade, que é muito importante. Entre as pedras preciosas havia algumas que não emitiam raios. Enquanto se espantava, ouviu a voz de Maria que dizia: “As pedras preciosas das quais não saem raios são símbolo das graças que não me foram pedidas por esquecimento”.

Em 1832, dois anos após as aparições, o pedido de Maria foi atendido e a Medalha foi cunhada. Uma das primeiras pessoas a recebê-la foi a Irmã Catarina, a qual, logo que a teve entre as mãos, a beijou várias vezes com afeto e disse: “Agora é preciso difundi-la”.

A Medalha, num certo sentido, se propagou por si. As graças e os milagres, obtidos seja em benefício das almas, seja em benefício dos corpos, foram tantos e tão evidentes que, em pouco tempo, a Medalha foi chamada de “milagrosa”.

Jaculatória da Medalha milagrosa
Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós e por todos quantos não recorrem a Vós, especialmente pelos inimigos da Santa Igreja e por todos quantos são a vós recomendados.

http://www.salverainha.com.br/

Consagração a Nossa Senhora

Ó minha Senhora, ó minha Mãe, eu me ofereço todo a Vós, e em prova de minha devoção para convosco, eu vos consagro neste dia meus olhos, meus ouvidos, minha boca, meu coração e inteiramente todo o meu ser.
E como assim sou vosso, ó incomparável Mãe, guardai-me e, defendei-me como coisa e propriedade vossa.
Amém.

Magnificat

O Poderoso fez em mim maravilhas, Santo é o seu Nome
A minha alma engrandece o Senhor, exulta meu espírito em Deus, meu Salvador.
Porque olhou para a humildade de sua serva, doravante as gerações hão de chamar-me de bendita.
O Poderoso fez em mim maravilhas, Santo é o seu Nome Seu amor para sempre se estende sobre aqueles que o temem.
Manifesta o poder de seu braço, dispersa os soberbos, derruba os poderosos de seus tronos e eleva os humildes.
Sacia de bens os famintos, despede os ricos sem nada.
Acolhe Israel seu servidor fiel a seu amor, como havia prometido aos nossos pais em favor de Abraão e de seus filhos para sempre.
Glória ao Pai, ao Filho, ao Espírito Santo como era no princípio, agora e sempre. Amém.